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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Resenha do filme “Uma Cidade sem Passado”

César Eduardo da Silva Pereira
Resenha do filme “Uma Cidade sem Passado”

Existem duas versões para um mesmo acontecimento histórico. Uma proveniente de documentos escritos e monumentos que são cuidadosamente analisados através de métodos científicos. É a história oficial aceita pelo Estado e imposta por ele, por uma classe dominante, ou pela igreja. A outra constitui-se na memória coletiva que transmite informações de acontecimentos e culturas através da oralidade. Esta transmissão é uma tentativa de manter uma cultura viva ou um fato importante como lembrança à geração atual. É também uma forma de os mortos terem sua última chance de falar. Porém, o Estado ou uma classe dominante poderosa pode tentar suprimi-la ou apagar parte dela em detrimento do que eles consideram como a versão histórica oficial. No filme, Uma Cidade sem Passado de Michael Verhoeven, baseado em fatos reais, a estudante Sonya Rosemberger ao participar de um concurso de redação, cujo tema era Minha cidade durante o III Reich depara-se com essa dificuldade. Quando ela inicia as pesquisas sobre o tema, não consegue ter acesso aos arquivos municipais do período e encontra muita resistência por parte das pessoas que não querem emitir depoimentos acerca do tema. 

RESENHA: A nação entre identidade e alteridade: fragmentos da identidade nacional



Déloye, Yves. A nação entre identidade e alteridade: fragmentos da identidade nacional. In: Seixas, Jacy A.; Bresciani, Maria Stella; Brepohl, Marion (orgs). Razão e Paixão na Política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2002.  p. 94-112.

Yves Déloye
Yves Déloye é professor de ciência política na Sciences Po Bordeaux e na Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne. É secretário-geral da Associação Francesa de Ciência Política desde 2003, e editor do Jornal da Ciência Política Francesa desde 2009. Ele é um especialista em sociologia histórica da política e da sociologia do ato de votar. Lecionou no Instituto de Estudos Políticos de Estrasburgo e no de Paris. Em 1993, esteve no Brasil, na UNB, para ministrar uma palestra, da qual se produziu este artigo a ser analisado aqui. Este artigo se intitula ‘A nação entre identidade e alteridade: fragmentos da identidade nacional’ e foi publicado em um livro juntamente com todos os textos produzidos naquele evento.

RESENHA CRÍTICA: O Corvo e a Filosofia da Composição de Edgar Alan Poe

RESENHA CRÍTICA: O Corvo e a Filosofia da Composição
César Eduardo da Silva Pereira*

           
Edgar Alan Poe
O Poema o Corvo, de Edgar Alan Poe, contém 108 versos que retratam um dos temas preferidos do autor, a morte. A morte segundo o próprio autor é um tema instigante, provocativo que prende atenção do leitor. E para instigar ainda mais a mente de seus leitores, ele procura enredar em sua história a morte da pessoa amada.
Então a história se passa em um quarto, que provavelmente era o quarto onde os amantes viviam, ou pelo menos se encontravam (isso fica subtendido). A perda da mulher amada (Lenora ou Leonora) faz com que a personagem principal da história, um homem, sem nome, sem rosto, sem idade definida, que pode ser identificado como um homem culto pelo hábito da leitura, exausto e quase adormecido, à meia noite comece a ouvir ruídos em sua porta, e depois em sua janela.