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quarta-feira, 9 de março de 2016



Boa parte do cinema dito “surreal” é acompanhado de uma série de cenas que remetem às mais íntimas extravagâncias comportamentais que refletem, de forma difusa, ideias e conceitos emaranhados em complicados significados e ao desatento, parecem não fazer sentido algum. A capacidade de se entreter com o improvável e de lutar para mudar o inevitável revela características marcantes da personalidade daquele que aprecia a sétima arte surrealista. Agora, nunca pergunte ao autor de uma destas obras “o que é que você quis dizer?” por que a ideia central de toda a arte é a de que cada um deve ter sua própria interpretação e o autor estragaria a surpresa se revelasse o fio condutor que teceu toda narrativa. Os surrealistas se deleitam com o impossível. Tudo o que é fora de contexto é, de alguma forma, engraçado, ou não?

Aula de História da Arte - Mies Van Der Rohe




Mies Van Der Rohe nasceu 1886, na Alemanha. Filho de um artesão, sapateiro, preservou durante toda a sua vida os conhecimentos que adquiriu com o pai. No fim do século XIX, a Alemanha e Inglaterra disputavam o domínio econômico sobre a Europa. Tais rivalidades imperialistas culminam na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), conflito armado que opôs essas duas grandes superpotências, e que resultou na destruição da Alemanha e de grande parte da Europa: a maioria das cidades e suas construções ficaram arrasadas pelas batalhas durante a Guerra.
Após o final da 1ª Guerra e da assinatura do Tratado de Versalhes (1919), é que surge na Alemanha, a Bauhaus (1919-1933), escola arquitetônica que tinha a proposta de ser uma escola 'democrática'. Seu próprio nome já sugere isso: “Casa de Construção”. Seus idealizadores diziam que a forma de uma sociedade é a Cidade, e ao (re) construir  a cidade, a sociedade se (re) constrói.
No período do Entre guerras (1919 - 1933), temos a ascensão de várias utopias: Socialismo, que influenciou a Bauhaus, os fascismos em diversos países europeus, e o Nazismo que se opõe aos ideais democráticos e socialistas exprimidas pelos líderes da Bauhaus na Alemanha.  E, justamente quando os nazistas assumem o poder na Alemanha, em 1933, eles fecham a Bauhaus.

sábado, 5 de março de 2016

O SURREALISMO


“O surrealismo não é um estilo. É o grito da mente que se volta para si mesma.” (Bradley, 2001, p. 07.)

A Metamorfose de Narciso. Salvador Dalí. 1937.