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quarta-feira, 9 de março de 2016



Boa parte do cinema dito “surreal” é acompanhado de uma série de cenas que remetem às mais íntimas extravagâncias comportamentais que refletem, de forma difusa, ideias e conceitos emaranhados em complicados significados e ao desatento, parecem não fazer sentido algum. A capacidade de se entreter com o improvável e de lutar para mudar o inevitável revela características marcantes da personalidade daquele que aprecia a sétima arte surrealista. Agora, nunca pergunte ao autor de uma destas obras “o que é que você quis dizer?” por que a ideia central de toda a arte é a de que cada um deve ter sua própria interpretação e o autor estragaria a surpresa se revelasse o fio condutor que teceu toda narrativa. Os surrealistas se deleitam com o impossível. Tudo o que é fora de contexto é, de alguma forma, engraçado, ou não?